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UGT - Comissão de Mulheres

Neste Dia Internacional da Mulher, a Comissão de Mulheres da UGT saúda todas as mulheres portuguesas que, nas suas diversas atividades, contribuem para o progresso e desenvolvimento de Portugal.

A Comissão de Mulheres da UGT aproveita a oportunidade para recordar alguns factos que continuam a evidenciar a necessidade de lutar pelo aprofundamento dos direitos das mulheres, tanto no plano laboral, como nos outros planos da vida social.

A discriminação salarial continua a ser uma realidade. As mulheres ganham em média menos 16,8% que os homens em tarefas de igual valor.

Os obstáculos à conciliação da vida profissional, familiar e social continuam a afetar mais as mulheres. A pobreza manifesta-se mais entre as mulheres idosas do que entre os homens. A representatividade das mulheres nos lugares mais elevados de decisão, quer no setor público, quer no privado, continua a ser significativamente inferior à dos homens.

Muitas medidas legislativas foram adotadas, mas a inércia e a resistência à concretização das mesmas continua a prevalecer. A desigualdade de oportunidades entre homens e mulheres é uma realidade tenaz e persistente nas nossas sociedades.

Não podemos deixar de referir um fenómeno recorrente que a todos nos envergonha: o fenómeno da violência contra as mulheres, com proporções completamente inaceitáveis na nossa sociedade.

É inacreditável a complacência das autoridades com estes crimes.

Enquanto nos limitarmos a esconder as vítimas, ou até, como já vimos acontecer, a culpabilizá-las pela violência de que são alvo, só conseguiremos que estes crimes se multipliquem.

Numa sociedade moderna, a violência contra as mulheres é um assunto do foro judicial e será o grau zero da justiça se, polícias e tribunais, não forem capazes de lidar com o problema.

As mulheres constituem 51% da população global mas, quando olhamos para as posições cimeiras, em quase todos os sectores, os homens predominam. O chamado "tecto de vidro" continua a ser uma realidade. Como podemos desenhar políticas públicas para todos, se as mulheres não participarem no processo?

A sociedade portuguesa precisa do nosso empenho, precisa da nossa intervenção para se tornar mais justa, mais equilibrada, menos atávica no que respeita a homens e mulheres.

A Comissão de Mulheres da UGT exorta todas as mulheres portuguesas a combaterem, ao seu lado, pela concretização do desígnio da promoção da igualdade de género, consagrado na Constituição da República Portuguesa, em todos os planos da vida social, em particular no plano laboral.

A Comissão de Mulheres da UGT

08 março 2019


UGT - Comissão de Mulheres

Leia no link abaixo a segunda Newsletter da Comissão de Mulheres, dedicada ao tema "40 anos de Igualdade".

Este número contou com as participações especiais das antigas presidentes da Comissão de Mulheres da UGT.

15 junho 2018


Newsletter Nº3 - O que pensam os dirigentes sindicais sobre a Igualdade de Género

No mês que se assinala o Dia Internacional da Mulher, a Comissão de Mulheres da UGT decidiu dedicar esta newsletter ao tema da igualdade de género e de uma forma mais próxima aos sindicatos, colocou algumas questões aos dirigentes sindicais, àqueles que dão a cara na defesa dos direitos dos trabalhadores nos diversos sectores. 

"Será que precisamos de mais mulheres no poder político?" "Porque razão não existem mais mulheres em lugares de chefia?" 
"Será que as mulheres têm as mesmas oportunidades que os homens em Portugal?" ou  "Como é que o movimento sindical vive a questão da igualdade?" 

Leia no link abaixo a terceira Newsletter da Comissão de Mulheres, dedicada ao tema da Igualdade de Género.

30 março 2018

newsletter igualdade de género

UGT - Comissão de Mulheres

No dia em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, o Fórum TSF abordou esta questão com ênfase no aumento das desigualdades salariais entre homens e mulheres em Portugal.

O que está a falhar? Damos pouca importância a este problema? As mulheres queixam-se pouco? De uma forma global, temos uma sociedade mais paritária ou as mulheres ainda sentem o peso da discriminação?

A UGT foi convidada a participar através da Presidente da Comissão de Mulheres, Lina Lopes, que na sua intervenção afirmou que esta é uma questão que tem sido abordada pela central sindical junto do Executivo, alertando para a necessidade de ser dar um passo em frente na aplicação da Lei nesta matéria.

Além disso fez ainda referência ao trabalho da central sindical e da Comissão de Mulheres com jovens do ensino profissional na abordagem a estas questões, visando um maior esclarecimento e uma mudança de mentalidades.

Oiça as declarações de Lina Lopes no link abaixo

08 março 2018


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